Veja o vídeo no YouTube: https://youtu.be/gaWjENTVh0c

 

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Ao que tudo indica, essa modalidade de trabalho veio pra ficar, seja em tempo total ou parcial. Existem sim vantagens para o patrão, pro empregado e pro autônomo.

MAS…

Se observarmos na natureza, num ambiente ainda intocado pelo homem, veremos que tudo tem um ritmo. Amanhece, e os pássaros, as plantas, os peixes e outros animais, todos obedecem a um ciclo dia/noite. Tem sido assim desde sempre. Alguns pássaros são madrugadores, e  tem a passarada que acorda fazendo aquele barulhão . Outros como as corujas e curiangos têm hábitos noturnos. Existem os  felinos que tem o hábito da caça ao escurecer, e tem até a “hora da onça beber água”. Os peixes comem mais no amanhecer e ao entardecer.  Certas flores se abrem durante o dia e se fecham `a noite. Este ciclo natural da vida existe desde sempre, e esses hábitos estão impressos no DNA de todos os  seres vivos.

Ora, nosso corpo também necessita de um ritmo diário, dia/noite, ou trabalho/descanso, ritmo circadiano, biorritmo ou seja lá que nome se dê.

Antes da pandemia, no trabalho dito  tradicional, tinha hora pra ir pro serviço, hora pra comer, pra ir embora, pro happy hour…

Pois bem, aí veio uma mudança súbita que não permitiu muito tempo de adaptação.

O pessoal que ainda está iniciante no home office está tendo dificuldade em transportar os horários do trabalho externo para casa. E com isso gerando transtornos vários, como ansiedade, alimentação anárquica, sedentarismo e ganho de peso, etc . E com isso queda de rendimento no trabalho e problemas de variado calibre com a saúde.

O ideal é que se reproduza um mínimo do ritmo que se fazia antes no trabalho, e  também fora dele. Inclusive com tempo pra se exercitar. Tentando obedecer a um mínimo de horário preestabelecido, com direito às exceções de praxe. E fazer o melhor ajuste com os horários de sono,  de acordo com a preferência e a necessidade profissional e individual. Alguns continuam achando mais adequado o sono noturno habitual. Outros tiram um soneca no meio do dia. Ainda outros preferem o sistema do “sono bifásico” que existia antes da revolução industrial (naquela época dormia-se tipo de 9 às 11 horas, então acordava-se e havia  a “vigilia da noite” de 11 a 1 da madrugada, -tem que acha que “rende mais” nesse período-,  retomando-se o sono até  o amanhecer). Vale o esquema que cada um se adapte melhor.

 No meio da anarquia de horários, tem o caso do sujeito que na sexta feira acaba esticando no “homework” até tarde da noite, vai dormir cansado e aí,  revoltado por ter perdido a “sexta à noite”, levanta no sábado e abre uma cerveja às nove da manhã! Daí em diante bagunça tudo.

Portanto, fica o desafio para os patrões (que precisam de seus empregados saudáveis, física e mentalmente), para os próprios empregados e pros autônomos.

Tentar imitar a natureza e seu ciclo diário.

Todos só tem a ganhar.

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