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O distúrbio (ou transtorno, ou síndrome) do pânico será aqui citado, pois é uma condição muito comum, pode simular problemas cardíacos sérios e levar a exames caros e desnecessários, além de visitas frequentes a prontos-socorros.

“O coração fica “afrito”
Bate uma, a outra “fáia”…”
da música Cuitelinho, Folclore popular.

É constituído por crises súbitas de pânico ou pavor, que podem não ter causa aparente (até mesmo durante o sono), ou podem ser precipitadas por situações como estar em um supermercado lotado ou andar de elevador.

A pessoa acometida pode ter, subitamente, alguns ou todos os seguintes sintomas:

  • Palpitações, dores no peito, tontura, náusea;

  • Sufocamento ou dificuldade para respirar;

  • Respiração rápida e profunda (hiperventilação), que frequentemente inicia ou “dispara” as crises;

  • Formigamento nas mãos;

  • Ondas de calor ou calafrios;

  • Sensação de “estar fora” da realidade, ou “sonhando”;

  • Medo de morrer ou de ficar louco;

  • Sensação de morte ou destruição iminente.

O principal grupo acometido é o de adolescentes ou adultos jovens, e é comum

que tenham passado recentemente (ou que estejam passando) por situações estressantes.

O stress intenso ou freqüente torna certas pessoas “sensibilizadas”.

Então, suas “respostas de alarme”(que são os mecanismos físicos e mentais com que se reage a uma ameaça), passam a disparar aos mínimos estímulos, ou mesmo sem estímulo aparente (“alarme falso”).

As crises não duram mais que uns poucos minutos, que parecem uma eternidade para a pessoa acometida. Por mais terríveis que possam parecer, elas vão embora sem deixar sequelas, e sem qualquer ameaça à saúde, além de um tremendo mal estar.

Assim, mesmo com todo o desconforto  e sofrimento envolvidos, não há risco de vida. Mas o paciente pode ficar muito limitado, com medo de dirigir, fazer compras, ir ao trabalho, etc.

O distúrbio do pânico não é “fruto da imaginação”, mas uma condição real,

com sensações psíquicas e físicas intensas, mas perfeitamente tratável.

Apesar da situação incômoda e alarmante, o tratamento é geralmente simples,

com medicamentos e às vezes psicoterapia. Pode haver depressão associada,

que necessitará abordagem específica.

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