Um artigo da prestigiosa Cleveland Clinic defende que ajudar os outros, além de beneficiá-los,  estimula positivamente nossos corações e mentes.

Então aquele calorzinho que sentimos no peito ao doarmos  algo ao nosso próximo é benéfico pra nós mesmos! Sim, tem ciência nisso! Quando doamos algo, seja um presente, nosso tempo e atenção, ou qualquer outra forma de ajuda, nosso organismo secreta os “hormônios do bem”.

  1. Serotonina, que dá um “up” no humor.
  2. Dopamina, que dá uma sensação de prazer.
  3. Ocitocina, que cria um senso de conexão com os outros.

Na fisiologia, isso significa:

  1. Redução da pressão alta.
  2. Aumento geral da sobrevida
  3. Redução dos níveis de cortisol, o hormônio do stress.
  4. Aumento da auto-estima e redução da depressão, através do estímulo do circuito mesolímbico, que é a  via de recompensa do cérebro, e da liberação de endorfinas

E doação não significa necessariamente bens ou dinheiro. . Aliás, nesses casos nem sempre sentimos ou vemos o resultado imediato  da nossa doação. Alguns dos melhores presentes podem ter custo zero. Ao dedicarmos algum tempo ou habilidade para alguém, de forma espontânea e prazerosa, sentimos logo os benefícios dessa ação. Aquela história de “ajudar a velhinha a atravessar a rua” é um exemplo simples e objetivo                          .                          

Os dois lados percebem de imediato o benefício da gentileza, e se sentem mais engajados e felizes.

Todos temos alguma habilidade que outros não tem. Se ensinamos ou repassamos essa habilidade, ou a usamos pra beneficiar alguém, será um benefício ao mesmo tempo prazeroso e barato. E de um significado e lembrança maiores  do que qualquer coisa que se acha numa prateleira de loja.  Servir pode ser melhor do que simplesmente doar.

Um estudo feito com adolescentes mostrou claramente a ligação entre serviço ao próximo e menos depressão. As atitudes chamadas “pró-sociais” estimulam melhores relacionamentos com amigos e familiares, e desperta valores como esperança, persistência, gratidão e auto-estima. E  tudo isso contribui para diminuir os níveis de depressão. Para os jovens isso é especialmente importante, pois protege contra sentimentos de inutilidade, gera um senso de propósito e  estabelece  um auto-conceito que os faz se sentirem valiosos e necessários para outras pessoas. E reduz o risco de envolvimento com jovens de comportamento problemático .