Exercícios e câncer

Já se sabe que exercícios regulares ajudam a prevenir a incidência de câncer (primeiro episódio) e também, uma vez tratado, a reduzir o risco de recorrência. Ainda não sabe com certeza o mecanismo envolvido neste benefício, apenas se sabe que funciona.

Um estudo recente demonstrou outra vantagem das atividades físicas, agora sobre as pessoas já portadoras de câncer. Feitas de forma regular elas  ajudam a reduzir o risco de formação de metástases, e também, se já estiverem presentes , a sua progressão.

Visitas freqüentes a espaços verdes.

Um estudo feito na Finlândia mostrou que moradores de cidades  que saem de casa e freqüentam espaços verdes, como parques, praças e afins, necessitam doses menores de medicamentos como ansiolíticos e antidepressivos,  e também remédios para pressão alta e asma. Ressalte-se que não se avaliou se as pessoas faziam exercícios ou não, apenas se freqüentavam estes espaços.

Curioso é que se comparou com aqueles que moravam nos limites dos parques e que apenas observavam as áreas verdes da janela de casa; estes  não tiveram qualquer benefício.

Existe uma crescente evidência científica sobre os benefícios à saúde dos cidadãos urbanos de se exporem à natureza. Esses benefícios são mais evidentes quanto à saúde mental, cardiovascular e respiratória.

Outro estudo desta vez americano, feito por cientistas de Harvard, em idosos urbanos (acima de 65 anos) portadores de doenças de Parkinson e Alzheimer mostrou naqueles com exposição frequente a áreas verdes, uma redução da necessidade de internação devida a complicações dessas patologias.

Seis hábitos saudáveis que podem diminuir o declínio senil da memória

Nossa memória diminui continuamente à medida que envelhecemos; isso não significa necessariamente um estado “pré demência ou pré Alzheimer”. E esse declínio pode ser minimizado por 6 hábitos de vida saudável, de acordo com um estudo que envolveu quase 30 000 pessoas na China, acompanhadas por 10 anos. A média de idade dos participantes era ao inicio de 72 anos; portanto ao término era de 82.

Observou-se que aqueles que tinham certos hábitos saudáveis apresentaram menor declínio de memória.

Foram identificados 6 hábitos que serão listados pela ordem de maior para menor efeito protetor na memória.

  1. Dieta saudável: foi a campeã do estudo. É nossa velha conhecida: pouca gordura e sal, pouca comida industrializada, incluir carnes brancas e peixes, azeite de oliva, nozes e cinco frutas ou hortaliças por dia.
  2. Atividade cognitiva ativa: trocando em miúdos, exercícios de memória  em geral.
  3. Exercício físico regular: ocupa um honroso terceiro lugar, e os benefícios vão bem além de proteger a memória
  4. Contato social ativo. Exemplos: contatos com familiares, em grupos de terceira idade, em atividades filantrópicas e religiosas.
  5. Não fumar (ou abstenção para os que fumavam)
  6. Abster-se de bebida alcoólica. Esse aí teve um efeito protetor fraco (oito vezes menor que o primeiro lugar) e foi bastante contestado por muitos dos participantes por vários motivos.

Então vamos exercitar nossa memória, não esquecendo de aderir todo dia a um ou mais desses hábitos citados.