Da simplória cadeira de braços até a tecnologia mais mirabolante. Neste período ficou muito claro que, apesar dos avanços como pontes de safena e stents, o melhor mesmo é não precisar deles.
Estes recursos são úteis em aliviar sintomas e podem em situações especificas prolongar a vida, mas na maioria dos casos são métodos paliativos.
Sempre que modernos medicamentos e mudanças no estilo e hábitos de vida puderem resolver, convenhamos que é uma alternativa melhor do que ter o peito aberto numa cirurgia complexa, ou ter próteses metálicas introduzidas no corpo.
Os avanços no entendimento da aterosclerose e o advento de medicamentos cada vez mais eficazes tem descortinado um novo horizonte: além de se prevenir a formação de placas de gordura poder-se-á vislumbrar o tratamento e a remoção delas com medicamentos potentes, ficando os outros recursos mais invasivos, como cirurgias e stents, como um plano B.
Agora e sempre, as medidas não farmacológicas compreendem exercícios físicos moderados e regulares, tolerância zero com o tabagismo, controle do peso corpóreo e do stress.
E uma alimentação saudável, que como veremos não significa necessariamente comida de hospital, mas pode ser muito, mas muito saborosa.
As medidas farmacológicas incluem remédios para controlar totalmente a pressão arterial e a glicose no sangue, se alteradas, e até mesmo para se parar de fumar.
E principalmente, os potentes medicamentos para melhorar os níveis de gorduras na circulação e removê-las das paredes das artérias já são uma realidade em construção, sendo este o caminho real para o futuro.
A Evolução do Tratamento foi publicada originalmente no livro:
¨O Número Mágico: Um Pouco do Coração na História¨ Jorge Filho, José Pedro. Belo Horizonte: Coopmed,2011.