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As mulheres vivem em média 5 a 8 anos a mais do que os homens (há muito mais viúvas do que viúvos).

Apesar de os homens terem risco aumentado para doença coronariana, em relação às mulheres, existe um paradoxo na prática. Os cardiologistas já observaram que as mulheres se apresentam para a consulta com muito mais freqüência do que os homens, se cuidam mais e até se queixam mais. Quando deveria ser o contrário:

os homens, por serem um grupo de maior risco, buscarem controle médico com mais freqüência. Mas talvez por serem mais “durões”, e reconhecerem menos suas vulnerabilidades, não procuram controle adequado. Qualquer agenda de consultório de cardiologistas tem mais mulheres do que homens marcados para consultas.

Outro dado importante é que as mulheres jovens visitam periodicamente o ginecologista, e o têm como médico de referência, inclusive no aspecto de medicina preventiva. Ele acaba sendo o “clínico” da mulher por um bom tempo (algumas décadas) até que ela tenha demandas específicas para outro médico.

Já muitos rapazes, após ultrapassarem a “idade pediátrica” (acima de 12 anos), deixam de ir ao médico, ou só o fazem para consultas sumárias (ex.: exames para o serviço militar e para empregos), só voltando a procurar consultar-se na faixa dos 40 anos, quando começam a ficar preocupados com a saúde. Passam então um longo período (ex.: 12 aos 40 anos), quando ficam “soltos” sem avaliações médicas detalhadas, e perde-se um tempo valioso, caso houvesse necessidade de intervenções preventivas, como controle de colesterol ou pressão arterial.

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